A mesada, especialmente a mesada educativa, é a melhor forma de ensinar seus filhos a administrarem dinheiro.

E isso, quando eles forem adultos, vai fazer toda a diferença pra definir se vão ser dependentes do dinheiro, igual quem trabalha querendo que chegue logo o final do mês pra receber o salário, ou se vão ser livres, criando suas próprias fontes de renda e permitindo que sempre tenham o suficiente pra viverem a vida que quiserem.

Então, se você é um(a) daqueles(as) que quer que seus filhos sejam livres, leia esse post que eu vou te mostrar o guia completo pra você dar mesada educativa de uma maneira que prática.

A forma como vou te orientar vai criar um sentimento de conquista na cabeça dos seus filhos e vai ajudar eles a formarem os hábitos fundamentais pra que sejam adultos financeiramente saudáveis e seguros, e tudo de uma maneira tranquila e suave.

Além disso, ao longo do texto eu vou tirar todas as suas dúvidas relacionadas ao assunto, como:

É bom dar mesada ou não?

Sim, na minha percepção isso é excelente, desde que o valor esteja condizente com a idade do seu filho (veremos isso mais adiante) e ela seja trabalhada de forma educativa.

Isso mesmo, vemos por aí muita gente falando de mesada, porém, a maioria trabalha ela de maneira punitiva.

Ou seja, o pai ou a mãe só vai dar os R$ 20,00 por semana que combinou com o filho se ele fizer tudo o que o pai ou a mãe quer.

Se a criança deixa de fazer algo, recebe dinheiro a menos do que o combinado, como na imagem aqui abaixo.

Essa não é a melhor maneira de educar financeiramente seus filhos.

Esse caminho gera medo e insegurança, sentimentos que recebemos em excesso da sociedade de uma maneira geral.

Mas então…

Qual a melhor forma de recompensar seus filhos?

A melhor forma de recompensar seus filhos é por meio do REFORÇO POSITIVO.

Isso não sou eu quem diz, é a psicologia.

Reforço positivo é quando você reconhece que alguém fez algo da forma como você esperava e, então, você demonstra isso como uma forma de incentivo, seja com um gesto ou com palavras.

Por exemplo: combinei com meu filho que ele deveria se arrumar sozinho pra ir à escola. Quando chego em casa eu percebo que ele se arrumou e então eu digo: “Caramba filho, que sensacional, você já se arrumou pra ir à escola bem como havíamos combinado. Parabéns pela iniciativa e agradeço por você ter cumprido o combinado.”

Enquanto digo isso abraço meu filho.

Qual a chance do seu filho não gostar desse reforçamento?

Qual a chance de você não gostar de alguém fazendo isso contigo quando faz o que se espera?

Pois é, muito possivelmente seu filho se sente da mesma forma, SE SENTE CAPAZ, AMADO E MUITO FELIZ.

Então, cuidado com o que você vê sobre “mesada para filhos” aí ela internet.

Praticamente todos os modelos difundidos trabalham com foco na punição, e ela é uma péssima maneira de praticar a mesada, seja com dinheiro ou com qualquer outra coisa.

Vou repetir a imagem lá de cima pra que você veja novamente o que não fazer.

Na relação de comportamentos avaliados, só tem coisas negativas, ou seja, que a criança não deve fazer.

E caso faça alguma dessas coisas, perderá R$ X,XX.

Ok, faço uma pergunta: o que esses pais querem que a criança faça? Consegue enxergar isso na tabela?

Só tem não, não, não e coisas negativas.

Qual será o sentimento do seu filho ao saber que ele pode perder dinheiro se fizer algo que está escrito ali? Motivação ou medo?

Por que a maioria das pessoas não rouba? É por medo de ser punido e não pela motivação de ser honesto.

A diferença é muito sútil, mas exerce uma influência enorme nos nossos comportamentos e na nossa postura diante da vida.

Como seria o futuro do seu filho se você educasse ele para lidar com o dinheiro pelo medo, pela punição? E qual o sentimento que ele desenvolveria em torno do dinheiro nessa situação?

Deixo para você pensar.

Só lhe digo uma coisa, baseado na psicologia (que estuda o funcionamento da mente humana), a punição é de longe uma das piores formas de educação.

Por isso quero que você esqueça essa imagem acima e se concentre no que vou lhe dizer agora.


Como dar mesada educativa aos seus filhos?

Como comentei aqui em cima, a melhor forma de dar mesada aos seus filhos é utilizando o reforço positivo.

Ou seja, condicionar o recebimento do dinheiro à algum comportamento ou responsabilidade que você deseja que eles assumam.

Isso é o que considero mesada educativa.

Por exemplo, falar para seu filho que ele receberá R$ 10,00 se conseguir se arrumar sozinho pra ir à escola por 7 vezes.

Cada dia que ele conseguir executar esse comportamento você dá 1 palito pra ele, e quando ele juntar 7 poderá trocar contigo pelos R$ 10,00.

Pode ser um palito ou qualquer outro objeto que você queira utilizar e que seja uma representação visual do ponto que você o está dando.

Isso tangibiliza o reforço positivo que você está empregando e torna possível ele verificar quantos já têm e quantos ainda falta para conseguir o “prêmio”.

Se for possível deixar isso à vista, melhor ainda, pois vai aumentar ainda mais a motivação pra ele conseguir acumular o suficiente pros R$ 10,00.

E aqui você pode dar um passo à mais e tornar essa “brincadeira” ainda mais interessante.

Diga para seu filho que se ele conseguir realizar o hábito que você quer por 21 dias seguidos, sem falhar nenhum, ele vai receber um bônus de mais R$ 10,00.

Olha só que fantástico o que você está construindo na cabeça do seu filho, aquisição de novos hábitos de uma maneira divertida, desafiante e recebendo suporte e incentivo dos pais.

Coloco essa questão dos 21 dias seguidos porque diversos estudos apontam que é necessário executarmos um mesmo hábito 21 vezes seguidas para enraizarmos ele em nossa mente e ele tornar-se natural em nosso dia-a-dia.

Isso quer dizer que muito provavelmente depois desses 21 dias seu filho estará se arrumando sozinho pra ir à escola sem qualquer necessidade de você pedir, como se fosse algo natural pra ele.

Mas não pense em já cortar a mesada. Espere pelo menos uns 3 ciclos de 21 dias para então, em conversa com seu filho, mudar o hábito relacionado ao recebimento da mesada.

Pra mim, essa é a forma mais eficiente de dar dinheiro pras crianças, pois você está o ensinando a se esforçar pelo que quer e a saber esperar para receber o que foi combinado.

Caso tenha outros hábitos que você queira que seu filho adquira, condicione eles à outros prêmios e siga exatamente o mesmo script.

A quantidade de pontos para conseguir o que se deseja pode ser definida por você, assim como os “bônus”, o importante é que tudo esteja muito claro para todos os envolvidos e haja um acompanhamento periódico.

Como dica, comece com no máximo 3 hábitos a serem introduzidos na rotina dos seus filhos.

Se colocar mais que isso eles podem ficar perdidos com tanta coisa ou você pode não conseguir controlar tudo.

Sedimente bem esses 3 pra depois partir pra outros.

Muito importante: quando seu filho fizer o que você espera, quanto mais rápido você conseguir reforçar o comportamento melhor. Estudos demonstram que isso incentiva ainda mais seu filho a repetir esse comportamento.

Se não for possível reforçar logo que seu filho faz o que você espera, quando o for fazer deixe bem claro o comportamento que está sendo parabenizado pra que ele não associe o reforço com outra coisa que fez.


Dinheiro é a única forma de dar mesada educativa?

De forma alguma.

Pegando o exemplo da minha sobrinha (Larissa), há alguns anos a minha cunhada queria que ela, na época com 8 anos, adquirisse alguns hábitos diários que ajudariam na rotina da casa e na saúde da Lari.

Esses hábitos eram: 1) se arrumar sozinha pra escola; 2) arrumar o seu quarto; 3) comer frutas e verduras.

Pra cada um desses 3 hábitos foi definida uma recompensa diferente.

Todo dia que ela se arrumava sozinha pra ir à escola ela ganhava 1 ponto. Juntando 7 pontos ela ganhava a possibilidade de convidar uma amiga pra dormir em sua casa (algo que ela gostava muito de fazer).

Todo dia que ela comesse uma fruta e uma verdura ela ganhava 1 ponto. Juntando 10 pontos ela ganhava uma ida na piscina (algo que ela gostava muito de fazer).

Todo dia que ela arrumasse seu quarto ela ganhava 1 ponto. Juntando 7 pontos ela ganhava R$ 10,00 (algo que ela gostava muito de receber).

Veja que incrível, pra cada hábito que minha sobrinha adquiria ela era recompensada com algo que gostava muito.

Isso gerava motivação pra ela fazer o que minha cunhada desejava e todas acabavam felizes, sendo atendidas.

Por isso eu digo, recompense seu filho não apenas com dinheiro, mas com coisas que ele gosta de fazer também, seja convidar um amigo pra dormir na sua casa, jogar bola, brincar com os amigos, ir no cinema, etc.

Inclusive, pergunte pra ele qual a recompensa que ele deseja pra determinada responsabilidade que você quer que ele assuma.

Essa construção conjunta é sensacional pra ambos os lados e faz com que a mesada educativa assuma um papel ainda maior na vida da sua família.

E preste atenção nisso…

Pra que você tenha os resultados que quer, seja seu filho adquirir um novo hábito ou assumir uma nova responsabilidade, seu papel é fundamental.

Primeiro você, seu(sua) companheiro(a) e seu filho precisam definir “as regras do jogo”.

  • Qual é o hábito ou a responsabilidade a ser adquirida?
  • Qual será a recompensa?
  • Como seu filho conseguirá a recompensa?
  • Como será avaliado o progresso?

Em segundo lugar, diariamente vocês devem, todos juntos, analisar como foi o progresso do dia e pontuar o comportamento do seu filho.

  • Se ele fez o que era esperado, parabenize-o, reforce seu comportamento e já demonstre que isso o aproxima da recompensa (no caso da minha sobrinha, ela ganhava 1 ponto, representado por um palito colocado em cada cestinha do cartaz);
  • Se ele não fez o que era esperado, pergunte o que o impediu de fazer e o que é necessário para que ele o faça no dia seguinte (aqui você conseguirá possíveis barreiras que não eram esperadas e que você precisará ajudar).

Muito importante: não fiquem querendo encontrar culpados pelo fato do seu filho não ter feito o que se esperava dele, e nem duvidando da capacidade dele de conseguir fazer o que se quer. Apenas deem apoio e o ajudem no que for necessário.


Qual a melhor idade pra começar com a mesada educativa?

Não há idade mínima pra começar a dar mesada, no entanto, até 4 anos a criança ainda não entende muito bem que o dinheiro pode ser trocado por coisas.

Com isso, o fato de você falar que vai dar dinheiro pra ela pouco resultado vai gerar, pois ela não sabe o que fazer com ele.

Dos 4 até os 6, a criança começa a entender essa relação, que “dinheiro pode ser trocado por coisas”, mas ainda assim carece da percepção de valor.

Mas isso não quer dizer que você não pode trabalhar questões financeiras com seus filhos desde pequenos.

Caso você queira trabalhar o dinheiro com seus filhos desde bebês, o que considero fundamental pra formarmos adultos mais conscientes e seguros financeiramente, adquira gratuitamente o eBookEducação Financeira Infantil: como ensinar seus filhos a lidarem bem com o dinheiro”.

Sugiro o eBook apenas pra nos mantermos no assunto principal aqui do post, a mesada educativa.

A partir dos 7 anos

Daqui para frente seu filho já tem condição de receber dinheiro de verdade e aprender a utilizá-lo, sabendo do seu poder de compra e entendendo qualquer condição que você colocar pra que ele receba o que for combinado.

E quanto mais ele crescer, mais conceitos vão sendo introduzidos, o valor vai aumentando e as condições também.

Você pode dar mesada até quando quiser (eu indico dar até que eles comecem a trabalhar), e vá reajustando o valor de acordo com os critérios que apresento aqui abaixo.


Quanto dar de mesada?

Aqui eu inverto a pergunta para você: quanto você tem de dinheiro disponível pra dar de mesada pros seus filhos?

Você sabe até quanto consegue pagar sem comprometer o equilíbrio financeiro da sua família?

Se você não sabe, sugiro você ler esse post ou adquirir esse e-book pra começar a controlar suas finanças.

É fundamental que você tenha essa consciência antes de iniciar a prática da mesada, pois mais importante do que o valor a ser dado é a sua consistência em conseguir manter o hábito por um longo período.

Caso você dê dinheiro esse mês, não dê no mês que vem e volte a dar só no outro, não há consistência e sua tentativa de educar seu filho perderá a credibilidade.

Ele nunca saberá quando receberá dinheiro e isso fará ele não acreditar no processo.

Faz sentido?

Eu sei que você quer coisas mais práticas, valores de referência, e é isso que vou lhe passar agora.

Como uma referência, por semana dê dinheiro igual a idade do seu filho, ou seja, se ele tem 7 anos receberá semanalmente R$ 7,00, o que dará R$ 28,00 por mês.

Se tem 10 anos, receberá R$ 10,00 por semana e R$ 40,00 no mês.

Se na sua percepção isso for pouco, e sua condição financeira te permite dar mais, multiplique o valor semanal por 2.

Caso ainda assim pense que é pouco, não aumente.

Nessa construção de hábitos financeiros é importante que você vá aos poucos, inclusive pra que em algum momento falte dinheiro e eles tenham que conviver com essa “frustração”.

Uma outra situação que você pode enfrentar é se você tem, por exemplo, 3 filhos (ou 2 ou 4 ou quantos forem – mais de 1) nessa faixa de idade, dos 7 aos 12.

Pode ser que o valor a ser dado de mesada pra todos eles desequilibre suas finanças.

Pra resolver isso, defina um orçamento pra mesada e a distribua pra seus filhos proporcionalmente à idade de cada um deles.

Por exemplo, você tem 3 filhos, de 7, 8 e 10 anos, e define que disponibilizará pra mesadas o valor de R$ 200,00.

Para encontrar quanto cada um receberá por mês, some a idade de todos (nesse caso 7+8+10=25), divida a idade de cada um pela soma (que é 25).

Feito isso, junte seus filhos, e seu(sua) companheiro(a), e explique como definiu os valores e porque eles são diferentes.

Um dos motivos pode ser porque quanto maior eles são, mais ajudarão nas tarefas de casa e merecem receber mais por isso, pois assumem mais responsabilidades.

Isso fará com que eles entendam a relação de que quanto mais quiserem ganhar, mais responsabilidades terão que assumir.

Se pensarmos no mundo empresarial, é assim que funciona, certo?

Pela minha experiência e pelo que vejo dentro das empresas, é exatamente assim, quem assume mais responsabilidades acaba conquistando posições de maior destaque e é mais bem remunerado por isso.

Veja só o que você já está construindo na cabeça do seu filho.

Com apenas 7 anos ele já começa a entender que existe uma forma de ganhar mais, caso ele queira, que é assumindo responsabilidades.

Isso é fantástico, pois coloca a responsabilidade sobre o sucesso financeiro dele nas mãos dele mesmo.

Muito importante: à medida que seus filhos forem crescendo, você precisará oferecer à eles novas responsabilidades pra que tenham a possibilidade de ganhar mais.

Caso algum deles não queira, respeite, afinal, nem todos querem apenas dinheiro.


Qual a frequência de pagamento da mesada?

Caso você esteja seguindo a estratégia que te apresentei até aqui, pague a mesada sempre que ele juntar a quantidade de pontos necessária.

Se você preferir seguir outro caminho, de efetuar o pagamento sem o acompanhamento por pontos, nos 3 primeiros meses faça toda semana.

Principalmente se seu filho está perto dos 7 anos, pois ele ainda não tem muita capacidade de enxergar à longo prazo, acima de 3 semanas.

Pra ele, pensar em receber dinheiro apenas 1 vez por mês parece muito distante e não o motiva a fazer o que for necessário para consegui-lo.

Mesmo que você trabalhe com pontos, defina quantidades de até 10 pontos pra trocar pela mesada, pelos mesmos motivos citados acima.

A partir do 3º mês que a família já se acostumou com a mesada, pode-se ampliar a frequência de pagamento para quinzenal, ou aumente a quantidade de pontos necessários pra troca.

Isso fará seu filho ter que planejar o uso do dinheiro pra aguentar 2 semanas, ou ficará sem.

Mantenha essa nova periodicidade por mais 3 meses, e então aumente pra 3 semanas entre um pagamento e outro.

Siga essa nova rotina e após 3 meses passe pra mesada propriamente dita, ou seja, dar dinheiro apenas 1 vez por mês.

Independente se você está pagando “semanada”, “quinzenada” ou mesada, sempre mantenha o olho no valor mensal que você está dando pra seu filho.

Se vocês acordaram que o valor da mesada será de R$ 100,00 por mês, faça o seguinte:

  • Nos 3 primeiros meses você paga R$ 25,00 por semana;
  • Nos próximos 3 meses você paga R$ 50,00 por quinzena;
  • Nos próximos 3 meses você paga R$ 75,00 a cada 3 semanas;
  • Depois disso você paga R$ 100,00 por mês.

Lembrando que a mesada pode aumentar de acordo com a idade do seu filho e com as responsabilidades que for assumindo.


Como orientar seus filhos sobre o uso da mesada educativa?

Pois bem, por fim, sua família toda seguiu todas as orientações que passei aqui acima e agora seus filhos estão com dinheiro na mão.

O que devo orientar eles a fazer?

O caminho é muito semelhante à metodologia dos potes que compartilho aqui nesse ebook, apenas com pequenas alterações, ficando assim:

  • 60% para seus objetivos de curto-médio prazo (algo que seu filho quer comprar e com uma mesada só não dá);
  • 40% para diversão e lazer (para a criança usar como quiser).

Exemplificando, se seu filho ganha R$ 100,00 por mês de mesada, a distribuição entre os potes ficará assim:

  • R$ 60,00 para poupar com o objetivo de comprar algo que deseja;
  • R$ 40,00 para usar como quiser.

Depois que você já estiver dando mesada há pelo menos 12 meses e seus filhos já tiverem com 12 anos ou mais, sugiro mudar a divisão dos potes pra:

  • 50% para seus objetivos de curto-médio prazo (algo que ele quer comprar e com uma mesada só não dá);
  • 35% para diversão e lazer (para a criança usar como quiser);
  • 10% para o desenvolvimento deles (comprar livros, participar de eventos que gostam, investir naquilo que o atraem);
  • 5% para doação (ajudar o próximo como forma de retribuir o dinheiro que tem recebido).

Indico começar essa divisão após os 12 anos porque as crianças já vão ter mais facilidade pra entender esses 4 potes e gerenciar tudo isso.

Dessa forma, você vai estar fazendo com que o controle financeiro dentro da metodologia do T. Harv Eker, que mencionei acima, seja algo natural na vida adulta deles.

Uma dica bacana: ajude seus filhos a definir os objetivos, a pesquisar quanto eles custam e também a planejar como conseguirão comprar.

Tenho certeza que eles vão adorar sua ajuda.


Conclusão

De uma maneira bem breve, vou resumir tudo o que foi compartilhado contigo nesse post.

  • É muito importante que você dê mesada educativa aos seus filhos quando estiverem na idade certa, e desde pequenos já trabalhe a mentalidade financeira deles, mostrando sempre que o dinheiro é um aliado na nossa vida;
  • A melhor idade para começar a dar mesada é a partir dos 7 anos, porém, isso não impede que você trabalhe questões financeiras com seus filhos desde pequenos (mais detalhes nesse link);
  • A quantia a ser dada deve ser proporcional à idade da criança e dentro da possibilidade da família, sempre presando pelo equilíbrio financeiro de todos;
  • A melhor forma de dar mesada é por meio do REFORÇO POSITIVO, ou seja, mesada educativa, no qual você premia e reconhece quando seu filho faz o que você espera dele. Evite utilizar a punição para educá-lo;
  • A frequência de pagamento da mesada deve começar sendo semanal e ir gradativamente (a cada 3 meses) aumentando até chegar na mensal;
  • Ensine seu filho a gerenciar o dinheiro em potes, colocando 60% de tudo o que ganha para algum objetivo futuro e 40% para usar como quiser, no presente.

Espero que eu tenha conseguido responder suas dúvidas e tornar a mesada educativa uma realidade na vida da sua família.

O que me diz, consegui te ajudar? Deixe seu comentário aqui abaixo ou compartilhe esse post nas suas redes sociais.

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